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Actividade de Páscoa – IIIª Secção

Relatório da Atividade de Páscoa
Lousã 18, 19, 20, 21 de março 2016

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Foi no dia 18 de março pelas 22h que começou a actividade de Páscoa da III ª Secção, no apeadeiro de S. José. Partimos de autocarro, rumo à Lousã onde distribuímos o material e a comida de que viríamos a precisar pelas mochilas de toda a comunidade, visto que esta seria uma atividade volante. Caminhámos para o local onde pernoitámos, na Nossa Sr.ª da Piedade, debaixo de um telheiro, protegidos da chuva e do frio por um panal.

No dia seguinte, acordamos por voltas das 8h30 com a luz e o fresco característico do local onde estávamos, a Serra da Lousã. Tomámos o pequeno-almoço no cimo de um monte, para ganhar forças para aquele que seria o dia mais doloroso da actividade. Esta tinha como objectivo tornar a secção e todos os seus elementos numa verdadeira comunidade, onde “todos os dias tentamos conhecer a pessoa que está ao nosso lado”. Ao fim de uma manhã quase sempre a subir, o peso das mochilas e as dores no corpo já se faziam sentir, mas o desejo de alcançar o destino e a entreajuda foi sem dúvida mais forte.

Para além de nós, também dezenas de pessoas estavam a realizar um trilho pela serra e sempre que nos cruzávamos, a frase “Força, estás quase lá” fazia-se ecoar. Na verdade, ao dizermos isto aos outros, convencíamo-nos a nós mesmos de que o objectivo estava prestes a ser cumprido.

Por volta das 11h chegámos a uma maravilhosa e acolhedora aldeia, Talasnal, onde almoçamos e nos preparámos para mais uma valente e árdua caminhada. Mais tarde, saímos da aldeia, fazendo uma breve visita a outra comunidade que ali fazia o seu acantonamento de Páscoa, e retomámos o nosso trilho. Apesar das quedas, da lama que dificultava a passagem, dos planos inclinados, e do sentimento de medo e preocupação que nos invadiam, quando nos encontrávamos à beira de um precipício e nos imaginávamos literalmente a cair ou simplesmente a não conseguir sair dali, foi, sem dúvida, a boa disposição, o espírito de aventura, a coragem e a cooperação que permitiu a todos nós enfrentar e ultrapassar as dificuldades sentidas ao longo do tempo e do percurso.

Chegados ao nosso destino, o Candal, mais uma bonita aldeia escondida no meio do verde denso da Serra, fomos surpreendidos pela Sissi e pela Laura com uma caixinha de bolachas oferecidas por uma mãe, que nos encheram, não só o estômago, como também o coração. Subimos ao miradouro e apreciámos a paisagem única que ali nos era apresentada e que raramente temos a oportunidade de apreciar.

Instalados na casa onde passaríamos a noite e aquecidos pelo fogo que se alimentava da lenha trazida pelo Aníbal, chefe no agrupamento da Lousã, para além das massagens, partilhamos experiências e momentos de atividades que guardamos. Antes do jantar, fizemos ainda um jogo – o jogo da Levitação-, uns com mais sucesso que outros, mostrando que, por vezes, aqueles de quem menos se espera, são exatamente os que mais nos surpreendem. Depois do jantar fizemos ainda uma dinâmica chamada “O que dizem nas minhas costas”. Consiste em escrevermos nas costas de cada um aquilo que pensamos sobre a pessoa (qualidades, defeitos, o que tem que ser melhorado, etc), e depois de lermos em voz alta o que nos foi escrito, reflectirmos. O objetivo desta dinâmica inicialmente previsto não foi totalmente atingido por diversas razões, especialmente por não termos sido completamente honestos e sinceros com a pessoa em questão, ou por temos medo da sua reação e por isso falta de coragem para escrever o que realmente pensamos.

No dia seguinte, acordámos um pouco mais tarde por estarmos tão cansados e por termos tomado o pequeno-almoço tão tarde; caminhamos 10km de volta à Lousão, saltando o almoço. Nesse caminho foi-nos proposto um desafio: andarmos a pares para nos conhecermos melhor uns aos outros. E assim foi, durante 4 ou 5 horas fomos trocando de par, tendo os mais diversos temas de conversa, mostrando ao outro que afinal somos mais do que aquilo que mostramos ser e do que aquilo que se pensa.

Já na fria e bonita Lousã, lanchámos e divertimo-nos um pouco. Mais ao final da tarde fomos por equipas conhecer um pouco melhor a cidade e voltámos para preparar o jantar. Já de barriga cheia, chegou o momento de terminar a dinâmica que tínhamos iniciado na noite anterior, só que desta vez diríamos aquilo que pensávamos em voz alta, cara a cara. Durante algumas horas, com pausa para chá e torta, falamos uns com os outros, agora de uma forma mais crítica e honesta. No final, todos chegámos à conclusão de que não há pessoas perfeitas. Apesar de ser difícil, temos de saber ouvir o que os outros nos dizem, porque esta é, sem dúvida, a melhor forma de mudarmos, ou pelo menos tentar mudar. São as qualidades que nós mais gostamos e revelamos, mas são os defeitos que nos definem e nos permitem crescer, evoluir e aprender.

No último dia, 21 de março, acordámos e apercebemo-nos que estava chegar ao fim. Ainda antes de almoçarmos fizemos a avaliação da actividade, referindo individualmente o que mais nos tinha marcado. De certa forma, cada momento, grande ou pequeno, nos marcou e a vontade de partilhá-los tornaram sem dúvida esta actividade inesquecível.

Chegados a Coimbra por volta das 18h30, percebemos o verdadeiro valor e significado da tão importante palavra “COMUNIDADE” que agora nos pertence definitivamente.

Mariana Flores

 

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Actividade de Carnaval – Ivª Secção

Lousã, Candal, Trevim – Cinco a sete de Fevereiro (Carnaval)

Oito lenços azuis saem de Coimbra para a Lousã, de autocarro, na sexta-feira à noite. Eram já 9h da noite quando chegámos à antiga escola primária para raparigas, que agora é sede de um agrupamento de escuteiros na Lousã. Provavelmente, foi o facto de ser já de noite que fez com que fôssemos tomados por pioneiros em vez de caminheiros. Entrámos e passámos alguns momentos simplesmente numa descontração que acabou no teste da máquina da verdade feito ao Filipe, de forma a averiguar onde estariam as caixas com a comida que iríamos precisar para o jantar do dia seguinte e almoço de sábado. A análise do polígrafo foi inconclusiva. Estudámos, mesmo estando os trilhos bem assinalados, o percurso que faríamos no dia seguinte e fomos dormir.

Na manhã seguinte, depois de o Pedro descobrir a música que melhor descreve a sua vida, saímos cedo, pelas oito. Fomos em direção ao Castelo da Lousã antes de entrarmos no trilho que nos levaria até ao Candal. Começou aqui a visita interior de cada um aos vícios e defeitos que possui na sua vida. Ao chegarmos ao fim do percurso na levada, que termina numa ótima zona de cascatas, não imaginávamos que o percurso iria ficar ainda mais interessante. A subida atá ao Candal foi um pouco penosa e, mesmo assim, ainda não tínhamos chegado ao melhor do dia. Almoçámos debaixo de um telheiro e deixámos a maioria das mochilas no sítio da próxima pernoita, para facilitar a última subida do dia.

Agora, o destino era o Trevim. Começámos logo por nos aperceber do grande desnível, mas devíamos dar-nos gratos por ser simplesmente isso, já que algumas dezenas de metros acima, ao declive se viria a conjugar a falta de trilho. Foi aí que a ascensão se tornou efetivamente Wild. Isto, nem que fosse pela nova e peculiar espécie encontrada, habitante dos ventosos bosques da Serra da Lousã.

Por caminhos que mal existiam alcançámos a aldeia e o Pastilha (o Clã ficou constituído por 9). Fomos recebidos calorosamente pelo frio e pelo soprar harmonioso do vento. A aldeia já nos tinha oferecido quase tudo o que havia a retirar dela, à exceção das caixas cor-de-laranja que acabámos por encontrar nuns arbustos ligeiramente fora da vedação que delimita a maioria das habitações. Distribuímos a comida e material de cozinha pelas duas mochilas e descemos, agora com chuva, mas contando com um trilho visível para pousar as botas a cada passo.

Ao voltar ao Candal, apercebemo-nos da falta de cobertura de rede de telemóvel, problemas que se colmatava parcialmente pelo facto de haver apenas uma rua circulável de carro. Isto acabou por tornar fácil a chegada da Devesa. Neste momento, reunimos e pusemos em papel aqueles vícios que nos prendiam de uma vida mais livre. Ao ardê-los e sermos batizados com água da cascata que ali se encontrava, repetimos a conversão que S. Paulo viveu.

Cozinhámos e jantámos, antes de ficar algum tempo perto da fogueira. Acabámos por nos deitar cedo – uns mais que outros, estávamos cansados. A segunda noite foi mais pacífica, gozando o calor remanescente da fogueira cuja chama era guardada pela chefia dos Lobitos que partilhavam o tecto connosco.

No dia seguinte, o facto de o regresso ser relativamente rápido permitiu dormir até mais tarde, acordando calmamente para ir pequeno-almoçar. Foi então, momento de reconhecer nos noviços aquilo que têm contribuído para a manutenção do Clã. O avermelhamento de lenços azuis foi um reconhecimento que, mais do que incentivar os noviços, deve incentivar os caminheiros a ter mais influência no Clã XXX (8 dos nove elementos do Clã presentes eram noviços). De seguida, houve ainda o momento de tornar o Tiago Pastilha o substituto do Arnaldo no cargo de Guia de Clã, enquanto este estiver fora de Portugal no resto do ano.

Depois disto, voltámos para a Lousã. Após o almoço, o Frei Severino veio celebrar a Palavra com o Clã. De forma a fazer a avaliação da atividade, decidimos abdicar do autocarro programado. No entanto, o atraso do que se seguia fez-nos recorrer aos pais de alguns para podermos regressar a Coimbra.

FRANCISCO PÊGO

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10 Passos para chegar ao Topo

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De 6 a 10 de Julho de 2012 a Comunidade 29 Maximiliano Kolbepartiupara mais uma grande aventura: o ACAVERÃO, que serviu como conclusão para o nosso empreendimento “10 passos para chegar ao topo”, baseado nas aventuras do alpinista português João Garcia.

Para os treze pioneiros, quatro noviços e três dirigentes a actividade teve início na sexta-feira pelas 20:30 junto à Rodoviária onde apanhámos o autocarro para Loriga. Lá chegados fomos para uma casa paroquial onde realizámos as primeiras dinâmicas: na primeira cada um acendeu um fósforo e teve o seu tempo de apresentação até que este se apagasse ou fosse apagado, numa alusão às oportunidades/vivências que nos são dadas na vida e que podemos aproveitar até ao fim, deixando “queimar todo o fósforo”, ou podemos passar por elas a correr, não deixando “queimar o fósforo”; na segunda foram-nos entregues dois ovos por equipa onde escrevemos as fragilidades que pensaríamos enfrentar durante a caminhada do dia seguinte, que nos levaria ao ponto mais alto de Portugal continental, sendo-nos ainda proposto que os transportássemos durante o dia seguinte sem os partir.

Sábado foi  dia da ascensão à Torre e, para evitarmos realizá-la sob um calor abrasador,acordámos bem cedo para iniciarmos o caminho. Antes de iniciar este grande desafio ainda houve tempo para realizar uma pequena cerimónia inspirada na“Puja” budista, que é realizada por todos os alpinista antes de subirem o Evereste e onde pedem à deusa da montanha uma passagem segura pelas suas terras. Assim começámos por escrever numa pequena bandeira colorida o nosso pedido para este desafio e terminámos com o “lançamento” de arroz e com a oração do escuta.

Por fim começou o desafio e partimos para o trilho. Embora no início o sol brilhasse no céu depressa ficámos a conhecer um dos perigos da serra que é a mudança repentina de tempo, o sol deu lugar à chuva, ao nevoeiro e ao frio. Apesar disso seguimos animados e enfrentámos o terreno acidentado, a chuva e as dificuldades em encontrar o trilho com um sorriso no rosto e alcançámos o primeiro ponto de referência do trilho a Barragem do Covão do Meio.

Ainda com metade do percurso para realizar começou a notar-se uma quebra física em alguns elementos o que deu mais significado a uma das frases de João Garcia que sempre nos acompanhou durante este empreendimento: “ Não abandonamos os nossos e não desistimos à primeira”

A segunda parte do trilho revelou-se mais fácil de percorrer e conduziu-nos à Torre.

Oito horas e  vinte e três minutos depois de termos saído de Loriga chegámos finalmente à Torre. Apesar do frio e dos pés encharcados todos tínhamos um sorriso no rosto por termos conseguido juntos percorrer os “10 passos em direcção ao topo”.

Mas se o topo estava alcançado havia ainda caminho a percorrer até ao local onde iríamos montar campo. Retemperadas as forças e envoltos em nevoeiro partimos em direcção ao Covão d’Ametade. Esta troço do caminho trouxe-nos o sol e um fim de tarde espectacular que nos permitiu desfrutar da grandiosidade das paisagens da Serra da Estrela.

Chegados ao Covão d’Ametade fomos presenteados com um local com vistas lindíssimas e bastantes inspiradoras que nenhum de nós deixará de recordar. Montámos o campo, jantámos e estávamos prontos a descansar depois de um dia tão exaustivo mas bem proveitoso.

Domingo acordámos e começamos por realizar mais algumas dinâmicas: Uma delas levou-nos a pensar que “todos nós temos um Everest nas nossas vidas” e como comunidade que fomos convidados a partilhar este “Everest” uns com os outros. Recebemos mais uns autocolantes para colar no nosso diário de expedição que serviram para marcar alguns dos momentos do percurso como a chegada à torre ou o fim da caminhada. Neste dia contámos com a presença do nosso “Sherpa” Paulo Valdez e da sua irmã que nos puderam passar a tarde connosco e trazer-nos o resto dos mantimentos. Apesar de não estar nos planos acabámos por realizar mais um trilho que nos levou monte acima até ao Covão Cimeiro, embora fosse um caminho mais irregular e um pouco duro, valeu bem a pena e deu umas belas fotografias. De volta a campo e mais uma noite para conversar e descansar.

Segunda-feira partimos em direcção a Manteigas por equipa, pudemos conhecer os noviços, ver novas paisagens, conhecer novos trilhos e até mesmo encontrar uma praia fluvial onde nos pudemos refrescar e aproveitar uns momentos em comunidade. Chegámos a Manteigas e depois de um bom banho quente e de uma excelente refeição, criámos um momento de partilha e o nosso fogo de conselho foi vivido de uma forma diferente do habitual.

Mais um fim de uma actividade de Pioneiros e após muitos passos dados em direcção ao topo percebemos o quanto é difícil o dia-a-dia de João Garcia e de toda a sua equipa nas suas expedições.

No fim trouxemos mais uma mochila cheia de aventuras, de experiências, de amizades e de recordações.

E como alguém nos disse: “ Se te disserem que tiveste CORAGEM para fazer a caminhada que fizeste… ACREDITA”.

[texto: Rita Flores]

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Encerramento do Ano Escutista 2011-12

Assim terminou mais um ano a indicar caminhos!…

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Formação da IIIª na EHTC

No passado dia 19 de Março, os Pioneiros do CIX participaram numa acção de formação na Escola de Hotelaria e Turismo de Coimbra. Esta actividade incluí-se na sua preparação para o serviço que prestarão no jantar por si organizado, no dia 26 de Março de 2011, na Quinta da Conraria e que terá muita animação, música ao vivo, dança, karaoke e algumas surpresas.

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Esta iniciativa tem os propósitos de contribuir para a permanente construção do nosso bom espírito de grupo e de fraternidade possibilitando aos Pioneiros darem mostra da sua organização enquanto, simultaneamente, servirá de campanha financeira no âmbito da sua importante deslocação ao 22º Jamboree da Suécia (31 elementos) em representação do Agrupamento 109, da Paróquia e Freguesia de Santo António dos Olivais mas também da cidade de Coimbra, juntando-se a outros Escuteiros que seguem esta importante viagem a partir de Portugal. Estes jovens serão, decerto diferentes por atravessarem esta experiência não só de toda a caminhada de preparação como na participação deste evento internacional que faz deles nosso dignos representantes mas também, acredito, futuros adultos mais ricos de Vida e de olhar mas atento às necessidades da cidadania global.

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Acantonamento de Natal dos Pioneiros (Figueira de Lorvão, 2010)

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Magusto [13 Novembro 2010]

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Jogo de Cidade / Venda de Calendários [23 Outubro 2010]

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Abertura oficial do CIX (2010/11)

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Foi no dia 25 de Setembro de 2010!…

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Acampamento de Verão [Pioneiros]

De 9 a 13 de Julho realizou-se o acampamento de Verão da IIIª secção, a que nos referimos como “Woodscout” – Woodstock para escuteiros. Foram convidados (e aceitaram o convite) os exploradores que para o ano entrarão na nossa secção. Estes elementos integraram as equipas existentes.

Supostamente esta seria uma actividade para aprofundarmos os nossos conhecimentos em ligações/amarrações, mas infelizmente acabou por não ser possível utilizar madeira. Apesar deste contratempo, aproveitámos ao máximo a nossa estadia na Moura Morta.

Desta actividade destacaram-se vários momentos hippies, o que nos fez sentir mesmo parte do Woodscout. Desde uma luta de lama a bowling humano num panal com água e detergente; desde a construção de uma bateria em campo a um momento espiritual de contacto com a Natureza, tudo nos transportou a um mundo diferente e único – como só o escutismo pode fazer. Houve jantares vegetarianos, cada um preparado por uma equipa diferente, e cozinhámos a lenha a actividade toda. Estivemos ainda em raid dia 12, almoçámos e passámos a tarde numa praia fluvial. Durante o acampamento vivemos também muitos momentos musicais, como não podia deixar de ser.

O que mais caracterizou o Woodscout foi a quantidade (e qualidade) de actividades espontâneas e fora do comum em que participámos e também o facto de nos termos todos passado a conhecer melhor, pois houve muito convívio e partilha. O local era excelente: com rio, uma paisagem fantástica e as pessoas da terra foram muito acolhedoras. É ainda de salientar que os exploradores foram bem acolhidos e o objectivo de os integrar na nossa comunidade pioneira foi atingido.

[por Maria Catré]

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Este Verão, os exploradores que para o ano vão passar para a IIIª, acamparam com os pioneiros na Moura Morta. Dia 9 de Julho encontrámo-nos todos na estação e lá fomos nós! Ficámos num sítio muito bom, perto do rio e rodeado de bonitas paisagens.

O tema desta actividade foi inspirado no Woodstock, à qual chamámos Woodscout.

Eu acho que apesar de todos os contratempos a actividade foi aproveitada ao máximo por todos. O que mais me marcou foi o facto de terem havido vários momentos espontâneos em que as pessoas mostraram realmente quem eram e se libertaram da imagem que passam todos os dias. Houve uma luta de lama, bowling humano, um raid e, como não podia deixar de ser, a música foi uma constante neste acampamento. Esta actividade foi sem dúvida uma actividade de muita paz e amor.

Infelizmente dia 13 lá pusemos as mochilas às costas e partimos de volta a Coimbra.

Eu penso que falo por todos quando digo que este grupo pioneiro resultou muito bem. Quero agradecer aos pioneiros e à chefia por nos terem recebido tão bem, também às pessoas de Moura Morta e, é claro, às queridas melgas que fizeram questão de nos dar as boas vindas todas as noites.

Muito obrigada, este foi sem dúvida alguma um acampamento a repetir que me aumentou as expectativas em relação ao próximo ano!

[por Mariana Cardoso]

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